Um dia encontrei-o num concerto e daí conversamos de música em música. Mostrou-me depois um concerto no CD do carro. Havia Geza Anda e um dos concertos de Mozart. Foi isto já há muito tempo. Foi ele que me indicou o movimento do dedo sobre a tecla, o jogo de velocidades do dedo, o bater da tecla no dedo, o limite do movimento do dedo, e nos dedos de Anda, mostrou-me uma nova dimensão: Mozart e o clássico.
Dizem-me hoje que pôs fim à vida, "a way out that turns the line of flight into a line of death". Quanto mais recto é o angulo da perfeição clássica mais a necessária curvatura explode e menos resta ao clássico, senão a morte.
Tuesday, October 27, 2009
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